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Estou aqui na Amazônia e hoje queria falar a vocês sobre ousadia.

Na série sobre a Nasa falamos um pouco sobre o assunto abordando a coragem como qualidade fundamental para os exploradores do espaço.

Aqui no Brasil, um exemplo dessa inspiração, ou dessa ousadia, é a Zona Franca de Manaus.

A Zona Franca de Manaus é um pólo comercial, industrial e agropecuário criado no fim dos anos 60 para estimular o desenvolvimento e promover a integração com as demais regiões do país.

Sua abrangência se estende pelos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima e pelas cidades de Macapá e Santana, no Amapá.

Ou seja, há incentivos fiscais para empreendimentos em todas essas áreas.

O pólo comercial teve relevo até o início dos anos 80, quando a economia brasileira era fechada às importações.

O pólo agropecuário, menos desenvolvido, inclui projetos de estímulo à agroindústria, ao turismo e à piscicultura.

É pelo pólo industrial que a região se destaca. São cerca de 700 indústrias de alta tecnologia, especialmente dos segmentos eletroeletrônico, motociclístico e químico.

Trazer uma indústria para o coração da floresta amazônica é uma ousadia e tanto.

Uma ideia que envolveu muito risco e exigiu grande planejamento.

Assim é o seu desenvolvimento pessoal: ideias arriscadas podem ser realizadas com sucesso, mas exigem muito planejamento. E, claro, a coragem de que falamos também no sexto post da série sobre a Nasa.

Antes dos anos 70, seria impensável que um engenheiro trabalhasse na Amazônia.

Neste vídeo faço minhas reflexões sobre a ousadia no coração de Manaus.


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