No segundo post desta série, discorri sobre a paixão. O herói do espaço é apaixonado e isso o leva a buscar conhecimento.

O estudo e a busca de informação que levam à paixão são também fonte da qualidade que é tema de hoje: a inspiração.

Há uma pequena nuance no estudo que nos leva a ser mais inspirados. Se para alimentar a paixão buscamos leituras técnicas, na busca de textos para a inspiração temos mais liberdade.

Podemos nos inspirar a buscar a excelência com as mais variadas leituras.

Romances, poemas e biografias apuram nosso senso estético e nosso desejo de realizar grandes coisas.

Nos textos de Dostoiévski, por exemplo, enxergamos a alma humana de maneira ímpar e nos inspiramos a evitar os vícios que tantas tormentas causaram aos Karamázov.

Os poemas de Mário Quintana nos ajudam a ver a beleza do cotidiano.

Biografias são um caso à parte. Como não se emocionar com os erros e acertos de pessoas que, tal como nós, lutaram por grandes realizações?

A obra “A vida de C.S. Lewis – do ateísmo às terras de Nárnia” mostra o quão extensa e cheia de percalços foi sua batalha até que conseguisse escrever os livros que fizerem dele um dos melhores escritores de todos os tempos.

O best-seller de Walter Isaacson sobre Steve Jobs também nos arrebata: então o homem que revolucionou o mercado fonográfico e as comunicações tinha tanta dificuldade em trabalhar em equipe e enfrentava tanto sofrimento na vida pessoal?

De modo similar à literatura, o cinema é grande fonte de inspiração: quanta inspiração podemos obter ao ver filmes como “Felicidade não se compra”, “Quase deuses”, “Questão de tempo”, “Forrest Gump”, “Amadeus”, “Hotel Ruanda” ou, para lembrar do ponto de partida desta série de posts, “Apollo 13”?

Minha séria favorita de todos os tempos – “Jornadas nas Estrelas” – é para mim grande fonte de reflexão e inspiração.

inspiração

Os astronautas têm no espaço, nas constelações e sistemas solares uma fonte natural de inspiração. Também pela beleza, a música e os passeios que escolhemos são capazes de inspirar.

Quem nunca experimentou a sensação de ganhar ânimo ao ouvir boa música?

Tomar banho de mar, fazer uma caminhada, visitar museus e centros de pesquisa também inspiram.

Lembram que contei como tive a ideia para esta série de posts, não é? Foi em um passeio à Nasa.

A maior de todas as fontes de inspiração, é claro, é a convivência. As conversas com a família, os amigos e os grupos que frequentamos devem ser estimulantes.

Para isso, temos de zelar para que ocorram sempre de modo harmônico. Cada um de nós pode colaborar para que os diálogos sejam produtivos e saudáveis.

Não deixe que o tempo de convívio seja desperdiçado com diálogos pontuados por fofocas e queixas.

Em vez disso, conte sobre filmes e livros, fale das suas ideias, peça sugestões para seus projetos e discuta soluções para eventuais problemas.

Inspire-se! E inspire quem estiver por perto.

Qual é a sua maior fonte de inspiração.


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