Confiança

O que seria de Buzz Aldrin, Louis Armstrong e Michael Collins sem a confiança de que poderiam ir à Lua e voltar para a Flórida em segurança?

A confiança dos pioneiros na exploração lunar foi enorme.

E, notemos, confiaram não apenas em si mesmos. Confiaram, acima de tudo, nos engenheiros que construíram o foguete Apollo 11, nos cientistas que monitoraram sua permanência e garantiram sua volta ao espaço.

A cadeia de confiança, aliás, começou muito antes dos passos de Armstrong na Lua.

Em maio de 1961, o presidente norte-americano John Kennedy disse com toda a segurança que o programa espacial Apollo atingiria o objetivo de chegar à Lua até o final daquela década.

Dito e feito.

A confiança é assim: quanto mais a exercitamos, mais obtemos. Se, por outro lado, levantamos uma ponta de desconfiança, a espiral descendente se arma e tudo em volta é tomado pelo descrédito.

Será que Kennedy e os cientistas da Apollo 11 tinham tanta certeza de que tudo sairia conforme seus projetos?

É claro que não! Será que sentiram medo? É claro que sim.

A confiança não é elixir mágico a resolver tudo. Ela é a mola propulsora que fez com que Kennedy, acreditando na capacidade técnica dos americanos e desejoso de superar os rivais russos na Guerra Fria, investisse pesado no programa espacial.

Para o trio de astronautas, a confiança foi o impulso que os fez enfrentar todo o preparo físico, psicológico e intelectual para que pudessem ir à Lua.

Do caso espacial podemos tirar o exemplo de que nossa fé na capacidade de atingir um objetivo não basta. É preciso acreditar e, movido pela confiança, trabalhar por isso.

Também no aspecto de superação do medo podemos nos inspirar no modelo dos astronautas: o medo não paralisou o sonho ousado nem mesmo em situações de extremo risco, como a que acometeu a missão Apollo 13 em abril de 1970.

Projetado para pousar na Lua, o foguete não cumpriu seu objetivo. A missão teve que ser abortada depois de uma explosão no módulo de serviço.

Quem avança confiante na direção de seus sonhos e se empenha em viver a vida que imaginou para si encontra um sucesso inesperado em seu dia a dia.

Henry Thoreau

Graças à boa comunicação com a equipe técnica instalada na base de Houston, no Texas, e à confiança dos astronautas na equipe de solo, os tripulantes conseguiram voltar à Terra depois de seis dias no espaço.

Boa comunicação e muita confiança na equipe. Duas lições que devemos também aplicar na vida profissional.

Cuide das boas relações de sua equipe de modo a garantir que tudo dê certo quando você precisar dizer algo como:

— Houston, we have a problem.

Como você fortalece a confiança no seu ambiente de trabalho?